Nem minha avó, nem os memes mais fortes do país
poderiam imaginar a sequência inacreditável de desacertos provocados pela
candidata do PT. Na ânsia de ser aceita pelo partido, vestiu a camisa, aliás,
vestiu tantas de uma vez que agora sufoca sua candidatura.
Estratégia razoável para ser acolhida pela esquerda
radical, que consegue eleger para cargos do Legislativo. Mas para o Executivo?
Não funciona, porque gera rejeição, e com rejeição não se atingem os votos
necessários.
Estamos vendo a candidata, vivendo em um país
violento como o Brasil, ser coautora do projeto de lei que procura
descriminalizar o pequeno furto e o furto por necessidade.
Vimos, assustados, seu apoio à invasão da
propriedade privada, como ocorreu com o antigo prédio do Diário de Natal.
Vimos, com tristeza, sua oposição ao projeto de
engorda de Ponta Negra.
— Isso é mentira de Dindinha?
Que nada! Dindinha tinha razão. Vimos, com surpresa,
seu comitê deixar de pagar o aluguel até receber uma ordem de despejo no
momento mais crítico da eleição.
Quando pensamos que não havia mais nada para ver,
deparamos com sua atitude de se voltar contra a imprensa, chamando de fake news
tudo o que não concorda. E ainda estamos acompanhando, com aflição, sua
estratégia de estimular a luta de classes — ricos contra pobres, nós contra
eles — Uma das bases da intolerância. Me lembrei agora da confusão nas
Rocas.
Vamos ver onde isso tudo vai terminar. Mas,
certamente, agindo assim, não veremos a candidata no Palácio Felipe Camarão.
Blog do Gustavo Negreiros
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