A potiguar Amanda Karoline da Silva Cunha foi
destaque em uma reportagem da revista Marie Claire nesta terça-feira 27, após
ganhar repercussão por ser presa por encomendar a morte do marido. Amanda
revelou na reportagem ter sido vítima de violência doméstica por anos.
Em uma entrevista ao Agora RN em
2022, Amanda
detalhou que a decisão de ordenar a morte do marido foi motivada pelos
“constantes atos de violência física e sexual” que sofria. No livro que
escreveu, ela detalha a maneira como planejou o crime contra o então
companheiro.
Amanda Karoline admitiu ter pago R$ 5 mil e
fornecido a arma ao pistoleiro para assassinar o marido, o crediarista Romário
Barbosa da Cunha, de 34 anos. Em sua defesa, ela afirmou que era agredida com
facão e cinto e coagida a manter relações sexuais com outras pessoas na
presença dele.
De acordo com ela, esses foram os motivos que a
levaram a contratar alguém para assassinar Romário quando ele saísse para o
trabalho. O crime ocorreu na frente da casa deles, na manhã de 18 de agosto de
2016. Após os disparos, Amanda levou o marido para uma UPA, mas ele não
resistiu.
Ela foi condenada a 19 anos de prisão como mandante
do assassinato. Amanda obteve progressão de pena devido aos trabalhos
realizados na unidade prisional onde está detida. Atualmente, ela se encontra
no regime semiaberto.
Após ingressar no presídio, a ex-comerciante se
interessou pela leitura e aderiu a um projeto chamado “Resgatando Vidas”
existente na unidade, o que lhe proporcionou apoio para escrever um livro sobre
os motivos que a levaram ao sistema prisional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário