O Concurso Nacional
Unificado, coordenado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços
Públicos (MGI), terá, ao todo, 6.640 vagas. O número aumentou depois que o
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) resolveu aderir à
iniciativa, com a abertura de concorrência para 50 vagas ao cargo de
pesquisador-tecnologista em informações e avaliações educacionais.
Com a adesão do Inep, 21
órgãos e entidades ligadas ao governo federal participarão do novo modelo. Conforme
o Decreto 11.722/2023, o concurso nacional será realizado em um modo conjunto
para seleção de candidatos a cargos públicos efetivos, de órgãos e entidades da
Administração Pública Federal direta, além de autarquias e fundações federais.
Neste modelo inédito no
Brasil, as aprovas serão aplicadas simultaneamente, em 179 municípios, de todos
os estados e no Distrito Federal. A escolha das localidades considerou a
densidade populacional, o raio de influência microrregional de cidades médias e
grandes e as facilidades de acesso entre elas.
De acordo com a ministra
da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, o novo modelo
democratiza o acesso ao serviço público. “A gente tem certeza que, ao fazer em
mais cidades, o Estado brasileiro vai ter mais diversidade, vai captar pessoas
excelentes, vai descobrir pessoas que, infelizmente, não têm recursos
suficientes para viajar, mas que são pessoas maravilhosas para estar dentro do
serviço público brasileiro”.
Com o novo modelo,
inspirado no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o governo federal pretende
promover igualdade de oportunidades de acesso aos cargos públicos efetivos;
padronizar procedimentos na aplicação das provas; aprimorar os métodos de
seleção de servidores públicos, de modo a priorizar as qualificações
necessárias para o desempenho das atividades inerentes ao setor público; e
zelar pelo princípio da impessoalidade na seleção dos candidatos em todas as
fases e etapas do concurso.
A publicação do edital do
Concurso Nacional Unificado, no Diário Oficial da União, está prevista para até
20 de dezembro. No momento da inscrição, os interessados deverão optar por
um dos blocos das áreas de atuação governamental disponíveis no concurso.
Depois desta escolha, o candidato deverá indicar seu cargo/carreira, por ordem
de preferência entre as vagas disponíveis, no bloco escolhido.
Já a prova deve ser
aplicada em 25 de fevereiro de 2024. Neste dia, serão realizadas as provas
objetivas com matriz comum a todos os candidatos; provas específicas e dissertativas,
por área de atuação governamental.
Os resultados gerais da
primeira fase devem ser divulgados até abril do próximo ano. Em seguida, entre
os próximos junho e julho, o ministério planeja o início dos cursos de
formação.
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