terça-feira, 25 de julho de 2023

SAÚDE - Com seis meses de salários atrasado, médicos do Hospital Tarcísio Maia ameaçam greve

 


Portal Potiguar

O Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte (Sinmed/RN), realizou nesse sábado (22), assembleia com os médicos clínicos do Hospital Regional Tarcísio Maia, que atuam dos setores de pronto-socorro, núcleo de regulação e enfermarias de evolução, para discutirem sobre a situação dos atrasos salariais, que já somam quase 6 meses.

O usual dos contratos com o Estado é que esses atrasos acumulem por, no máximo, 3 meses. De acordo com os médicos, o último pagamento realizado pelo Governo do Estado foi efetivado em janeiro deste ano, mas segundo as normas do contrato, que visa atraso de 90 dias, a parcela de abril já deveria ser quitada até o final do mês de julho.

A insatisfação com os atrasos mobilizou uma assembleia em caráter extraordinário e em votação decidiu-se, por unanimidade, a paralisação a partir do dia 1 de agosto, caso o pagamento referente aos meses de fevereiro, março e abril não sejam quitados até o dia 30 de julho, tornando a situação considerada regular para a prestação do serviço.

O Hospital Regional Tarcísio Maia é referência no sistema de urgência e emergência de Mossoró. Recebe pacientes regulados para internamentos e também é porta aberta para outras cidades do Alto Oeste e possui uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com 20 leitos. É composto por boa parte de profissionais terceirizados, havendo um pequeno número de concursados.

O presidente do Sinmed RN, Geraldo Ferreira, se posicionou sobre a situação: “o sindicato entende que o encaminhamento para a solução do problema de RH no hospital passa necessariamente pela realização de um concurso, onde os profissionais possam ser contratados e não trabalhem de forma precarizada. E para complemento das escalas, profissionais que não tenham contratos via concurso, recebam seus pagamentos em dia, conforme é celebrado nos contratos que regulam essa prestação de serviço. Os atrasos constantes além do limite que sucedem em Mossoró são inaceitáveis”, exprimiu.

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