Fausto Macêdo – Estadão
O ministro do Supremo
Tribunal Federal Gilmar Mendes determinou a suspensão das investigações sobre
corrução e fraudes na Fundação Getúlio Vargas e integrantes da família
Simonsen, que fundou a instituição. Em sua decisão, o ministro questiona a
competência da Justiça Federal do Rio de Janeiro para julgar o inquérito.
“Pelo que se observa, há
uma evidente e insuperável lacuna processual em termos de demonstração da
competência ou da conexão probatória de tais fatos com a competência ou os
processos apurados no âmbito da Justiça Federal do Rio de Janeiro”, anotou.
Deflagrada nesta
quinta-feira, 17, a Operação Sofisma cumpriu 29 mandados de busca e apreensão
no Rio e em São Paulo. A investigação mira, segundo a PF, uma suposta
organização criminosa que ‘se utilizava de instituição de ensino e pesquisa de
renome nacional’, no caso, a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Batizada Sofisma, a
ofensiva apura um esquema de corrupção, fraudes a licitações, evasão de divisas
e lavagem de dinheiro. De acordo com a PF, o nome da Operação faz ‘alusão à
figura grega dos Sofistas’. “Filósofos que, através da argumentação,
transvestiam de veracidade informações que sabiam ser falsas, com a intenção de
manipular a população”, afirmou a corporação.
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