Fonte: Blog do Gustavo Negreiros
O Blog teve acesso a investigação do assalto da
agência Estilo do Banco do Brasil da Jundiaí, no bairro Tirol em
Natal no mês de janeiro. O gerente do banco está envolvido no roubo. A
história é muito complicada e a Polícia Civil precisou de muito trabalho para
desvendar o caso.
Como informamos anteriormente, o valor roubado foi
equivalente a R$ 1,5 milhão, porque tinha euros, dólares, além de ouro. O cofre
do banco estava aberto esperando pelo ladrão que entrou e saiu tranquilamente
da agência.
Um dos gerentes da agência tinha um
relacionamento amoroso com o executor do roubo, mesmo sendo casado com uma
mulher. Na época, o gerente estava com dívidas em outras instituições
financeiras no valor de R$ 500 mil. Já tinha outras denúncias contra ele por
desaparecimento de dinheiro, era um problema na agência.
Essa semana, teve uma busca e apreensão
autorizada pela 11° vara criminal na residência do gerente. Foram apreendidos
um celular e um notebook. Mesmo com um salário líquido de R$ 6 mil, o padrão de
vida dele é de quem tem uma renda muito superior aos ganhos. Carro, despesas,
viagens e muito luxo.
Em toda a investigação o gerente tentou
atrapalhar dificultando os procedimentos com informações erradas. A polícia
civil comunicou o fato ao banco que afastou o funcionário e tem um processo
interno para a demissão.
No dia do assalto, mesmo tento acesso ao botão
do pânico, o gerente não fez nada. O ladrão saiu pela porta da frente da
agência caminhando. O marginal comprou um apartamento de R$ 300 mil, um Audi
sem trabalhar e tendo apenas 22 anos.
Teve um pedido de prisão preventiva para o
assaltante, mas a justiça não concedeu, mesmo com 20 páginas de fundamentação e
a confissão do roubo. O marginal está soltinho, vai demorar anos para ser
punido. Mas tem um detalhe, tirou o passaporte e pensa em morar em Portugal.
O gerente do banco agora alega que “endoidou”.
Essa parte é uma comédia. Todo sujeito da classe média quando é pego em roubo
faz essa alegação. Esse gerente já usou de má-fé com diversos colegas no Banco
do Brasil. Existe até a suspeita que o valor do assalto, R$ 1,5 milhão, tenha
começado com retiradas de valores da tesouraria, quando o rombo cresceu, ele
planejou o assalto para cobrir o que já tinha tirado e fazer capital.
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