Passados dois dias desde que o corpo de Pedro Paulo
Fernandes da Silva Filho, de 29 anos, foi encontrado em Natal, a família ainda
não sabe o que motivou o assassinato do cozinheiro e motorista por aplicativo.
O caso é investigado pela Divisão Especializada em Homicídios e Proteção à
Pessoa (DHPP).
O homem desapareceu no sábado (20) e foi encontrado
sem vida na manhã do domingo (21) no bairro Planalto, na Zona Oeste de Natal.
Segundo a família, o homem era casado e tinha um
filho de 7 meses. A última vez em que ele foi visto foi na noite de sábado
(20), quando teria recebido um chamado para uma corrida.
Pedro trabalhava há mais de 7 anos na cozinha do
Hospital Infantil Varela Santiago, em Natal. Há cerca de três meses, tinha
começado a trabalhar também como motorista de aplicativo.
Uma irmã do motorista, que pediu para não ser
identificada, conta que ele desapareceu após receber uma ligação e sair.
"
Ele
recebeu uma ligação que, pelo tom da voz dele, parecia ser de alguém conhecido
e saiu. E a partir daí, ele que sempre nos atualizava por onde estava ficou
incomunicável", contou.
A família fez várias ligações para o telefone do
homem, mas não recebeu retorno. Depois de um tempo, o aparelho dele deixou de
chamar.
No domingo (21), cerca de 12 horas após o
desaparecimento, o corpo de Pedro Paulo foi achado no bairro do Planalto com
sinais de apedrejamento.
"Eu reconheci pelas fotos. Foi muita crueldade.
É difícil de ver aquilo, de ver o que fizeram com ele
", comentou a irmã.
O carro do motorista foi encontrado na noite do
domingo no bairro Felipe Camarão, onde ele morava.
Em nota, o Hospital Varela Santiago lamentou o
falecimento do colaborador e se solidarizou à família. "Todos que fazem o
Hospital Infantil Varela Santiago agradecem à sua dedicação, competência e
contribuição", diz a nota da instituição.
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