André Rigue
Segundo o Ministério de Minas e Energia, 100% do fornecimento
de energia elétrica foi restabelecido no Amapá,
nesta terça-feira (24). O estado sofria com problemas no abastecimento desde o
dia 3 de novembro, quando uma subestação de energia pegou fogo e comprometeu a
distribuição de eletricidade. Dos 16 municípios no Amapá, 13 ficaram sem
energia elétrica.
O fornecimento foi totalizado com a energização do 2º
transformador da subestação Macapá. “Na madrugada desta terça (24), às 3h30,
foi energizado o segundo transformador na subestação Macapá, sendo possível
restabelecer completamente o fornecimento de energia elétrica no estado do
Amapá”, informou o ministério em nota.
“A energização de mais um transformador na subestação
Macapá, transportado de Laranjal do Jari, integra um conjunto de ações que vem
sendo desenvolvidas, coordenadas pelo Ministério de Minas e Energia, no âmbito
do Gabinete de Gestão de Crise, juntamente com as instituições e agentes
envolvidas”, afirmou o ministério.
Ainda segundo a nota de Minas e Energia, o Amapá conta
agora com o suprimento a partir de dois transformadores na subestação Macapá
(que conecta o estado ao Sistema Interligado Nacional), da geração da usina
hidrelétrica Coaracy Nunes e da geração térmica local instalada nesta semana.
Calamidade pública
No último sábado (21), o governo federal reconheceu, em edição extra do Diário Oficial
da União (DOU), o estado de calamidade pública no Amapá. Segundo a
portaria, assinada pelo secretário nacional de Proteção e Defesa Civil,
Alexandre Lucas Alves, a calamidade se dá devido “ao desastre” pelo qual o
estado enfrentou.
O decreto de estado de calamidade pública irá permitir
que uma medida provisória prometida pelo presidente Jair Bolsonaro, durante
visita ao Amapá na tarde deste sábado, seja publicada. A medida deve isentar os
afetados do pagamento da conta de luz nos 30 dias anteriores ao apagão, como
também, liberar FGTS, seguro-desemprego e outros benefícios à população. Esse
combo de medidas substituiria a obrigatoriedade do Planalto pagar R$ 600 de
auxílio emergencial, como determinado pelo juiz João Bosco.

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