Deputados estaduais aprovaram nesta terça-feira (29),
em segunda votação, a reforma da previdência do Rio Grande do Norte. Os próprio
parlamentares promulgaram o texto, que deve ser publicado no Diário Oficial do
Estado (DOE) nesta quarta-feira (30), data limite estipulada pelo
governo federal para os estados aprovarem suas reformas.
Ao todo, 23 deputados participaram da sessão que
aconteceu em formato híbrido - com parlamentares no plenário ou em forma
virtual. Um grupo de servidores também acompanhou a votação nas galerias do
plenário.
Como um projeto de emenda à constituição estadual, o
texto precisava ser analisado em duas votações e ter pelo menos 15 votos
favoráveis, entre os 24 possíveis. A
primeira votação aconteceu na quinta-feira (24).
Reforma
A reforma foi aprovada com seis emendas. Os
servidores ativos que ganham até R$ 3,5 mil continuarão contribuindo com 11% do
salário para a previdência. Os aposentados que ganham até esse valor
também serão isentos de contribuição. Já os servidores que ganham acima de
R$ 25 mil terão a contribuição de 18% - quando a proposta inicial era de
16%.
Outras emendas garantem manutenção do abono de
permanência aos professores da rede estadual e a redução da idade mínima para
aposentadoria dos educadores. As professoras, que teriam idade mínima de 55
anos, passaram para 53. Os professores homens, tiveram redução de idade mínima
de 60 para 58.
Recuperação
De acordo com o líder do governo na Casa, no George
Soares (PL), com a aprovação da reforma estadual, o governo prevê
recuperação de R$ 20 milhões mensais, quando o déficit da previdência do estado
atualmente é de R$ 140 milhões por mês.
Primeiro os deputados votaram o texto original, com 21
votos "sim", dois "não" e uma ausência.
Como cada deputado votou na segunda
votação
- Albert
Dickson (Pros) - sim
- Allyson
Bezerra (SD) - não
- Coronel
Azevedoo (PSC) - sim
- Cristiane
Dantas (SD) - sim
- Dr.
Bernardo (Avante) - sim
- Eudiane
Macedo (Republicanos) - sim
- Ezequiel
Ferreira (PSDB) - sim
- Francisco
do PT (PT) - sim
- Galeno
Torquato (PSD) - ausente
- George
Soares (PL) - sim
- Getúlio
Rêgo (DEM) - sim
- Gustavo
Carvalho (PSDB) - sim
- Hermano
Morais (PSB) - sim
- Isolda
Dantas (PT) - sim
- José
Dias (PSDB)- sim
- Kelps
Lima (SD) - sim
- Kleber
Rodrigues (PL) - sim
- Nélter
Queiroz (MDB) - sim
- Raimundo
Fernandes (PSDB) - sim
- Sandro
Pimentel (Psol) - não
- Souza
Neto (PSB) - sim
- Tomba
Farias (PSDB) - sim
- Ubaldo
Fernandes (PL) - sim
- Vivaldo
Costa (PSD) - sim
Já as emendas foram votadas em bloco, com 21 votos
favoráveis e duas abstenções dos deputados Allyson Bezerra (SD) e de Sandro
Pimentel (Psol).
O prazo inicial para estados e municípios fazerem suas
reformas era 31 de julho e foi adiado para o dia 30 de setembro. De acordo com
a portaria federal, estados e municípios que não tiverem realizado suas
reformas até a data ficarão sem o Certificado de Regularidade Previdenciária e,
dessa forma, impedidos de receber recursos voluntários da União.
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