FOLHAPRESS
O comprometimento das relações chamadas horizontais,
entre as de crianças, representa a perda mais relevante com o fechamento
das escolas.
Essa é a avaliação da psicanalista Maria Cristina
Kupfer, professora titular sênior da USP. “A criança ensina a outra, ajuda a
enfrentar questões. É o que aprendo sobre mim quando olho para o amigo, vejo as
diferenças”, diz ela, autoridade na relação entre psicanálise e educação.
“É tão educativo quanto o que acontece na aula e o que
se aprende leva para vida: como se relacionar com o semelhante no espaço
público”. Cristina, 68, avalia que essa perda têm efeito até maior do que o gap
de aprendizagem, que, pontua ela, tem maiores complicações para a população
mais pobre.
Educação, convivência e tolerância estão entremeadas
em seu novo livro, “Arthur: um autista no século XIX, com posfácio sobre o
autismo no século XXI” (Ed. Escuta). Trata-se de um uma visão psicanalítica
sobre o autismo de forma romanceada.
Para continuar lendo é só clicar aqui: https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2020/09/com-escolas-fechadas-maior-perda-e-nas-relacoes-entre-as-criancas-diz-psicanalista.shtml
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