quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

“Vou meter uma bala na sua cabeça”, disse Careca a testemunha que acusa Lulinha

 


A crise envolvendo o “Careca do INSS” ganhou contornos de filme policial. Em depoimento à Polícia Federal, o ex-diretor da World Cannabis, Edson Claro, afirmou que Antônio Carlos Camilo Antunes o ameaçou de morte ao cobrar celulares, notebooks e um iPad que poderiam conter informações sensíveis. “Vou meter uma bala na sua cabeça”, teria disparado Careca, segundo o relato registrado na Polícia Civil de São Paulo.

Edson também declarou que Careca pagava mesada de R$ 300 mil a Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, além de ter repassado R$ 25 milhões ao filho do presidente Lula — valor que a própria CPMI do INSS não conseguiu identificar em qual moeda foi pago. O ex-executivo diz que deixou o local da ameaça avisando que colaborava com a PF.

Mesmo com denúncias cada vez mais pesadas, o governo Lula conseguiu blindar o herdeiro político. A CPMI do INSS rejeitou a convocação de Lulinha por 19 votos a 12, numa articulação direta da base governista. O filho do presidente vive atualmente em Madri, para onde se mudou quando a “farra do INSS” passou a ocupar o noticiário.

O inquérito ainda aponta disputas por bens, dívidas e conflitos comerciais entre Careca e Edson Claro.

 

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