O secretário-geral do PL, senador Rogério Marinho
(RN), afirmou que a vitória da direita no Chile e a construção de uma
“superbancada” no Senado serão fatores decisivos para eleger Flávio Bolsonaro
presidente em 2026. Segundo ele, a direita pode chegar fragmentada ao primeiro
turno, mas deve repetir o modelo chileno e se unir na etapa final para derrotar
o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O parlamentar tem atuado
diretamente nas articulações estaduais para ampliar o palanque do filho do
ex-presidente Jair Bolsonaro.
Marinho também sustenta que a recente tentativa do
ministro Gilmar Mendes, do STF, de restringir impeachment de magistrados
fortalece o projeto do PL de ampliar sua presença no Congresso. Para o senador,
há uma necessidade de “redefinir o papel dos Poderes” e conter o que classifica
como interferência judicial nas prerrogativas do Legislativo. O avanço de
discursos anti-STF, segundo ele, faz parte da estratégia eleitoral da direita
para 2026.
O senador defendeu ainda que a construção de
candidaturas fortes para o Senado deve caminhar junto com o projeto
presidencial, ressaltando que a formação dessa superbase legislativa seria
essencial para sustentar um eventual governo de Flávio Bolsonaro. Rogério
Marinho também confirmou que Eduardo Bolsonaro participará da campanha e que o
PL busca uma chapa ampla com apoio de diferentes setores da direita — incluindo
nomes como Ricardo Nunes e Pablo Marçal.
Questionado sobre disputas regionais e impasses em
estados como Ceará e Distrito Federal, Marinho afirmou que o partido segue
avaliando alianças e que eventuais pausas fazem parte do processo. Em relação
ao PL da Dosimetria — aprovado por ampla maioria no Congresso — disse acreditar
na derrubada de um possível veto presidencial. O senador reforçou que a
oposição votará contra Jorge Messias ao STF e negou qualquer vinculação entre
negociações legislativas e indicação ao Supremo.
Com informações do Estadão

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