Lideranças petistas intensificaram articulações
internas para evitar que Dario Durigan, atual número dois do Ministério da
Fazenda, seja o escolhido para substituir Fernando Haddad no comando da pasta
em 2026. Haddad já informou ao presidente Lula que pretende deixar o ministério
até abril para atuar diretamente em sua campanha à reeleição — e indicou
Durigan como sucessor.
A informação é do colunista Igor Gadelha, do
Metrópoles. A indicação, porém, enfrenta forte resistência dentro do próprio PT
e no Palácio do Planalto. A avaliação de parte do partido é de que Durigan não
tem ligação orgânica com a sigla e não representaria os interesses políticos do
grupo. Por isso, ministros e dirigentes passaram a defender alternativas, e um
nome ganhou força nos bastidores: Bruno Moretti, atual presidente do conselho
de administração da Petrobras e secretário especial da Casa Civil.
Moretti é servidor de carreira do Planejamento, tem
apoio de Rui Costa e agrada a integrantes do mercado financeiro consultados por
aliados do governo. Caso não assuma a Fazenda, o economista é cotado para
substituir Simone Tebet no Ministério do Planejamento, já que a ministra também
deve deixar o cargo até abril.
Enquanto isso, aliados de Haddad sustentam que Durigan
é o nome ideal para garantir continuidade administrativa e manter o rumo da
política econômica. O secretário chegou à Fazenda em 2023, após a saída de
Gabriel Galípolo para o Banco Central, e já atuou no governo Dilma. A disputa
interna deve se ampliar nas próximas semanas, antes de Lula bater o martelo
sobre o comando econômico em pleno ano eleitoral.
Com informações do Metrópoles

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