Um vídeo criativo
produzido com uso de inteligência artificial e intitulado “A máfia dos
barraqueiros” tem repercutido nas redes sociais ao levantar críticas sobre a
atuação de barraqueiros na praia de Porto de Galinhas, um dos principais
destinos turísticos de Pernambuco. Com tom irônico e provocativo, o material
aponta práticas consideradas abusivas na cobrança pelo aluguel de cadeiras e serviços
à beira-mar.
Segundo a narrativa do
vídeo, turistas chegam à praia, perguntam o preço e se acomodam, mas são
surpreendidos posteriormente com valores diferentes dos inicialmente
informados. Ao questionar a cobrança, o diálogo deixaria de ser financeiro e
passaria a envolver intimidação e cobrança de “respeito”. A produção destaca a
ausência de placas com preços, tabelas visíveis ou recibos, descrevendo um
“acordo invisível” entre os barraqueiros.
O vídeo também sugere a
existência de um padrão de atuação, em que valores são semelhantes entre os
comerciantes e há proteção mútua, o que, na visão da narrativa, se assemelha a
um cartel informal. Apesar de a praia ser um espaço público, o material afirma
que áreas da faixa de areia teriam “donos informais”, resistentes a
questionamentos por parte dos clientes.
Outro ponto abordado é a
recorrente justificativa de que episódios de conflito seriam “casos isolados”.
O vídeo ironiza essa explicação ao afirmar que situações semelhantes se repetem
a cada alta temporada, enquanto turistas deixam o local insatisfeitos e o
modelo de funcionamento permanece inalterado.
A produção não cita nomes
nem apresenta denúncias formais, mas reforça a percepção de parte dos
visitantes sobre a necessidade de maior fiscalização, regras claras e
transparência na prestação de serviços, para preservar a imagem de Porto de
Galinhas como destino turístico seguro e acolhedor.

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