O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas
(Republicanos-SP), afirmou nesta quinta-feira (6) que a megaoperação realizada
no Rio de Janeiro contra o crime organizado foi “bem planejada”. Tarcísio
prestou apoio também ao governador do estado, Cláudio Castro (PL-RJ), afirmando
que o governador teve coragem no enfrentamento.
“Tive bastante contato com o Cláudio Castro (PL)
nesse período, até para prestar apoio, prestar solidariedade, porque eu acho
que tem que ter muita coragem para fazer esse enfrentamento”, disse Tarcísio em
entrevista ao “Flow Podcast”.
O governador ressaltou que “não houve registro de
civis atingidos ou de balsas perdidas” durante a operação. Após a megaoperação,
o Instituto Fogo Cruzado apontou ter casos de civis atingidos por projéteis
dispersos: um homem em situação de rua, uma mulher em uma academia e outro
homem em um ferro-velho.
Segundo o chefe paulista, o Estado não pode deixar a
população das comunidades e favelas à própria sorte, sendo preciso estar
presente nesses territórios.
“O que a população está dizendo? Eu não aguento
mais. Eu não aguento mais ficar escravizado pelo crime. Não aguento mais
criminosos dizendo se eu posso abrir meu comércio, se eu não posso abrir meu
comércio. Eu não aguento mais ver meu filho crescendo aqui sem esperança”,
afirmou o governador.
Tarcísio afirmou que essa realidade vivida nas
favelas resulta em uma “perda de soberania” do Estado em determinadas áreas, um
contraponto sobre a política pregada pelo presidente Lula (PT), tratando de
políticas externas e o impasse com Donald Trump, que resultou no tarifaço ao Brasil.
“O estado tem que se fazer presente e quem afasta o
poder público, que afasta a política pública do cidadão que mais precisa, que é
esse cidadão que está na comunidade, é o crime. É o tráfico de drogas. E essa é
a maior violência que pode acontecer. Aí de fato, a gente vai entender que ali
nós temos perda de soberania”, disse o governador.
Diário do Poder

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