O laudo pericial sobre a morte de Yago Ravel
Rodrigues Rosário, encontrado decapitado após a operação contra o Comando
Vermelho (CV) nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio, indica que ele foi
atingido por um tiro de fuzil antes da decapitação.
Segundo o documento, o disparo — feito de baixo para
cima — atingiu a região inferior do abdômen, atravessando o corpo e causando
lesões no fígado, pulmão direito e estômago. A análise concluiu que Yago ainda
tinha sangue circulando quando foi decapitado, o que indica que a cabeça foi
cortada poucos minutos após o tiro.
Fontes ouvidas pela coluna afirmam que o ferimento
teria provocado a morte em cerca de dois a três minutos, considerando a altura
de Yago (1,65 m).
A Polícia Civil trabalha com a hipótese de que
rivais do próprio Yago tenham arrancado sua cabeça para reforçar a narrativa de
execução policial, já que o confronto era intenso e ele atuava na linha de
frente da facção.
Em entrevista após a operação, o secretário de
Polícia Civil, Felipe Curi, disse que a suspeita de vilipêndio de cadáver está
sendo investigada.
“Quem disse que foi a polícia que cortou a cabeça?
Os criminosos podem ter feito novas lesões nos corpos para chamar atenção da
imprensa”, afirmou.
Grande Ponto

Nenhum comentário:
Postar um comentário