segunda-feira, 10 de novembro de 2025

Inovação: Relatório de Derrite proíbe pagamento de auxílio a dependentes de criminosos

 


Nomeado relator do PL Antifacções, o deputado federal Guilherme Derrite (PP-SP), fez mudanças importantes no projeto enviado pelo Palácio do Planalto. Além de incluir no parecer a equiparação entre facções e terroristas, o secretário de Segurança Pública de São Paulo também quer proibir o pagamento do auxílio-reclusão a dependentes de membros de organizações criminosas.

A notícia é do R7. Atualmente, a lei estabelece que o pagamento do auxílio é feito pelo INSS aos dependentes de um segurado de baixa renda que está preso em regime fechado ou semiaberto.

Os dependentes não podem ter renda acima de R$ 1.754,18 para ter acesso ao benefício. O valor do auxílio-reclusão é de um salário mínimo nacional. Em 2025, é de R$ 1.518,00.

Além disso, o preso deve ter contribuído com a Previdência Social, no mínimo, 24 meses antes da detenção. Quando ele for solto, o pagamento é encerrado.

O projeto relatado por Derrite deve criar um Marco Legal contra o crime organizado e ganhou protagonismo depois da megaoperação no Rio de Janeiro contra o Comando Vermelho.

Apesar de o texto ser de autoria do governo Lula, Derrite é de oposição, mas foi nomeado relator pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), desagradando o Palácio do Planalto.

O relatório de Derrite cria outros crimes, como domínio territorial, sabotagem, ataques a forças de segurança, “novo cangaço”, sequestro de aeronaves e uso de explosivos — todos com penas de 20 a 40 anos de prisão.

Com os agravantes, o crimes podem chegar a 65 anos de pena total e o preso só poderá ter acesso a progressão do regime após o cumprimento de até 85% da pena.

 

 

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