Uma onda de cassações vem sacudindo o cenário
político do Rio Grande do Norte e transformando o primeiro ano de mandato de
muitos prefeitos eleitos em 2024 em um verdadeiro pesadelo jurídico. Em menos
de um ano, ao menos oito gestores municipais — de Francisco Dantas, Equador,
Itaú, Lajes, Marcelino Vieira, Maxaranguape, Ouro Branco e Pedra Grande — já
perderam seus mandatos, arrastando consigo os respectivos vices e mergulhando
suas cidades em um clima de instabilidade e paralisia administrativa.
A sequência de quedas de prefeitos tem imposto à
população um ciclo de incertezas, com trocas de comando, disputas judiciais e
desconfiança generalizada na política local.
Por outro lado, o episódio também reafirma a rigidez
da Justiça Eleitoral potiguar, que segue entre as mais rigorosas do país na
aplicação de penalidades por abuso de poder econômico, compra de votos e uso
indevido da máquina pública. O recado é claro: a lei está valendo — e, desta vez,
sem margem para complacência.

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