O retrato do Censo 2022 é devastador. O Brasil é um
país pobre. Ponto. A média salarial do brasileiro é de R$ 2.851 por mês, menos
de um quarto do que se recebe em países desenvolvidos. Segundo o IBGE, 35,3% da
população vive com até um salário mínimo. É o andar de baixo da pirâmide, onde
a sobrevivência é diária e o luxo é comer carne na semana.
A desigualdade é brutal. Enquanto quase 70% da
população ganha até dois salários, apenas 0,7% dos brasileiros recebe acima de
20 salários mínimos. Uma elite mínima que vive num país que não enriquece, só
concentra renda. Essa elite paga uma conta cara.
Os números são humilhantes: 32,7% recebem entre um e
dois salários, 14,2% entre dois e três, e só 5,1% conseguem ficar entre cinco e
dez. Depois disso, a pirâmide afina até virar agulha. O topo é minúsculo, mas
carrega nas costas um abismo social que não fecha nunca. Demostra que toda a
política do PT ao longo de 5 governos fracassaram.
O mapa da renda também é desigual. O Centro-Oeste
lidera com média de R$ 3.292, seguido pelo Sul (R$ 3.190) e Sudeste (R$ 3.154).
No Norte, R$ 2.238. No Nordeste, miséria: R$ 2.015.
O país está dividido entre quem sobrevive e quem
prospera. E a verdade é que a maioria só sobrevive. Trabalha, paga imposto,
pega ônibus lotado e termina o mês com a conta no vermelho.
O Brasil não é só desigual. É injusto. A pirâmide do
IBGE não mostra apenas renda, mostra o fracasso de um país que escolheu
conviver com a pobreza como se fosse destino. O bolso família é primordial
nesse fracasso.
Esse texto foi copiado do Blog do Gustavo Negreiros
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