A assessoria do ministro Flávio Dino, do STF
(Supremo Tribunal Federal), informou nesta segunda-feira (1º) que
o magistrado foi agredido por uma mulher ao aguardar
um voo de São Luís com destino a Brasília. O caso foi registrado na
PF (Polícia Federal).
De acordo com a nota, uma mulher identificada como
Maria Shirlei Piontkievicz, enfermeira e servidora do governo do Paraná,
entrou no avião gritando, afirmando que a aeronave "estava
contaminada" e que "não respeita essa espécie de
gente".
Maria Shirlei teria então tentado avançar em direção
ao magistrado e sido contida por um segurança. Ela estava em um grupo com 16
turistas.
"Ressalte-se que a passageira também gritava
frases como 'o Dino está aqui', apontando para o ministro, em clara tentativa
de incitar uma espécie de rebelião a bordo. A mulher somente cessou sua conduta
após ser advertida pela Aeromoça Chefe de Cabine", acrescenta a nota.
Um policial federal teria sido acionado e entrou no
avião. A assessoria de Dino diz "lamentar o ocorrido" e
que "todas as medidas cabíveis foram adotadas pelas autoridades
competentes."
"Agressões físicas e verbais, ainda mais no
interior de um avião, são inaceitáveis, inclusive por atrapalhar outros
passageiros e colocar em risco a operação do próprio voo, que é um serviço
essencial", adiciona o texto.
A CNN apurou que Maria Shirlei prestou
depoimento e foi liberada. Ela assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência
para registro de uma infração penal de menor potencial ofensivo.
Nas redes sociais, Shirlei possui publicações
críticas ao PT.
Uma das suas últimas fotos publicadas é de uma
manifestação, datada na legenda "30/07/2026", em que aparece junto a
outros manifestantes, utilizando roupas verdes e amarelas e com uma faixa
horizontal com os dizeres: "O Supremo Tribunal está acovardado!".
Flávio Dino compõe a Primeira Turma do STF,
responsável por julgar a partir desta terça-feira (2) o processo criminal
contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposta tentativa de golpe
de Estado após as eleições de 2022.
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