A taxa de 50% imposta pelos Estados Unidos
sobre os produtos brasileiros já reflete no cotidiano nacional. É o que revela
uma pesquisa da HSR Specialist Researchers, feita com 600 participantes. Ao
todo, 54% dos entrevistados afirmaram sentir “muito” a influência das
tarifas, enquanto 38% disseram sentir “um pouco”.
Quando questionados sobre o que já pesa no
orçamento, os participantes apontaram alimentos e bebidas em primeiro lugar.
Depois, citaram combustíveis e energia, além de medicamentos e planos de saúde.
Produtos de higiene e limpeza e eletrônicos também aparecem entre os itens
percebidos como mais caros pelos entrevistados.
Segundo o levantamento, os efeitos, embora
generalizados entre os brasileiros, variam conforme região e classe social. Os
dados mostram que os moradores da região Norte e as classes média-baixa e baixa
renda (C2 + DE) relataram ser os mais afetados. Já os grupos de renda média e
média-alta (B2 + C1) demonstram menor sensibilidade às notícias.
“Esses padrões sugerem que a percepção sobre o
‘Tarifaço’ é bastante homogênea em termos de preocupação, mas difere na forma
como essa preocupação se manifesta, refletindo distintos níveis de
vulnerabilidade e resiliência econômica”, apontou Valéria Rodrigues, CEO da
Shopper Experience, empresa do grupo HSR.
SBT News
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