A família do ministro do Supremo Tribunal Federal
(STF) Alexandre de Moraes comprou uma mansão de 725 m² no Lago Sul, bairro
nobre de Brasília. O imóvel foi adquirido por R$ 12 milhões e pago à vista,
segundo documentos públicos de cartórios aos quais a coluna teve acesso.
A compra foi feita pela família Moraes por meio do
“Lex – Instituto de Estudos Jurídicos LTDA.”. Trata-se de uma empresa da qual a
advogada Viviane Barci de Moraes, esposa do magistrado, é sócia, juntamente aos
três filhos do casal. O instituto possui outros imóveis da família.
A escritura de compra e venda da mansão foi assinada
por Viviane em um cartório de Brasília há menos de 15 dias. Segundo o
documento, o imóvel foi pago à vista, sem financiamento, da seguinte forma:
- R$
6 milhões “a título de sinal”, por meio de transferências bancárias para a
proprietária da casa e para os corretores de imóveis envolvidos na
transação; e
- R$
6 milhões na data da assinatura da escritura, também por meio de transferência
bancária, diretamente para a dona do imóvel.
A mansão foi adquirida pela família Moraes da
“Construtora Modelo LTDA.”, cujos sócios são Tiago Figueiredo de Araújo
(sócio-administrador), Mariluce Freire e Paulo Fontenele e Silva. Além do valor
da casa, a família Moraes desembolsou R$ 240 mil de ITBI (Imposto sobre
Transmissão de Bens Imóveis).
A construtora tinha adquirido o imóvel em 2020 por
R$ 2,1 milhões. Na época, a casa tinha 320,7 m². A construção, porém, foi
demolida pela empresa, que edificou uma nova casa, desta vez com 725 m² de área
construída. O registro da demolição e da reconstrução foi feito em cartório em
fevereiro de 2024.
Como ministro do STF, Moraes recebe salário bruto
mensal de R$ 46,3 mil. Já Viviane é sócia de um escritório de advocacia. Antes
de comprar a mansão, o casal morava, em Brasília, em um apartamento funcional
do STF na Asa Sul. Em São Paulo, eles residem em um apartamento no Jardim
Europa, bairro nobre da capital.
A coluna optou por não divulgar nem o endereço nem
imagens da mansão comprada pela família Moraes, por questões de segurança do
ministro. Procurado pela coluna por meio da assessoria de imprensa do Supremo,
Moraes preferiu não comentar. O espaço segue aberto.
Metrópoles
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