Duas caixas de madeira armazenadas de forma
provisória em um museu de São Paulo guardam o mais novo capítulo da longa
história de Maria Bonita e Lampião. Os fragmentos de um dos casais mais famosos
do Brasil deixaram os laboratórios da Faculdade de Medicina da USP depois de
três anos e meio de estudos.
No começo dos anos 2000, as duas netas do casal
foram avisadas de que o cemitério em que os crânios estavam sepultados, em
Salvador, poderia passar por mudanças, e os restos mortais corriam risco de se
perder.
“Estavam todos os dois encaixotados. Nós trouxemos
na própria caixinha que estava na gaveta e guardamos. E de vez em quando tirava
para tomar um sol. Até então a gente não tinha ideia do que fazer”, disse
Gleuse Ferreira, de 69 anos, neta do casal e filha de Expedita Ferreira.
“Era segredo de família”, lembra Expedita, de 92 anos,
única filha de Maria Bonita e Lampião. “Guardava em casa [os crânios], como se
guarda uma roupa, como se guarda um sapato”, completou. Fonte: G1 SP!
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