Pressionado pelo Centrão, o Palácio do Planalto já
admite, nos bastidores, entregar o comando dos Correios para o grupo político
do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-BA).
Se levar mesmo a presidência da estatal, o grupo de
Alcolumbre assumirá a empresa com um “presentão” no cofre: um empréstimo de R$
3,8 bilhões do Banco dos Brics.
Comandando por Dilma Rousseff, o banco está em
estágio avançado para liberar os recursos. O montante será um baita alívio para
os Correios, que fechou 2024 com um prejuízo recorde de R$ 2,6 bilhões.
Batizado de “plano de modernização e transformação
ecológica”, o financiamento deve ser usado para investimento em energias
renováveis, redução de resíduos sólidos e construção de centros de operação
sustentáveis.
Pressão para Correios demitir
Atual presidente dos Correios, Fabiano Silva dos
Santos entregou sua carta de demissão na sexta-feira (4/7). O advogado estava
no comando da estatal desde o início do governo, em 2023, e tinha mandato até
agosto.
Fabiano pediu demissão após sofrer forte pressão da
Casa Civil para demitir funcionários e vender parte do patrimônio dos Correios,
conforme revelou a coluna do Igor Gadelha. O executivo, porém, resistia a tais
medidas.
Metrópoles – Igor Gadelha
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