A ex-primeira-dama
Michelle Bolsonaro divulgou neste sábado (12) uma carta pública endereçada ao
presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O documento pede para Lula “baixe as
armas da provocação”, deixar de lado o “desejo de vingança” e evitar embates que
possam resultar em prejuízos econômicos ao país.
“É hora de baixar as
armas da provocação; cessar os tambores de ofensas e hastear a bandeira do
diálogo e da paz”, escreveu. O texto, lido durante uma agenda da esposa de
Bolsonaro no Acre, vem na esteira da tarifa de 50% imposta pelo presidente dos
Estados Unidos, Donald Trump, a produtos brasileiros.
Ao mesmo tempo em que
faz duras críticas duras a Lula, Michele pede para que o petista adote uma
postura conciliadora diante da crise diplomática com os EUA.
“Lula, você precisa
parar de se guiar por ideologias doentias e pelo desejo de vingança. É preciso
governar para obter o que é melhor para o povo e para o Brasil. Chega de ódio e
de irresponsabilidade”, disse.
Nas palavras de
Michele, o Brasil estaria sendo visto como uma “ditadura disfarçada de
democracia” e que o país está caminhando para um cenário semelhante ao de Cuba
e Venezuela.
“Essas sanções só foram
aplicadas, até hoje, a países reconhecidos como ditaduras”, afirmou.
Retaliação
Também neste sábado
(12), Lula voltou às redes sociais para repercutir a sobretaxa prometida por
Trump. Disse que o Brasil tomará medidas para proteger sua população e seus
setores produtivos.
“A Justiça brasileira
precisa ser respeitada. Somos um país grande, soberano, e de tradições
diplomáticas históricas com todos os países. O Brasil vai adotar as medidas
necessárias para proteger seu povo e suas empresas”, publicou.
Na sexta-feira (11), o
presidente norte-americano afirmou que pretende conversar com o presidente
brasileiro “em algum momento, mas não agora”.
CNN Brasil
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