O preconceito por idade ainda representa um grande
obstáculo para muitos profissionais no Brasil. De acordo com
pesquisa da consultoria Michael Page, 41% dos trabalhadores brasileiros já
sofreram algum tipo de discriminação etária no ambiente profissional.
Esse índice supera a média global, que é de 36%. O
levantamento mostra que o mercado de trabalho nacional continua resistente em
valorizar profissionais mais experientes, mesmo com o envelhecimento da
população.
A pesquisa revela um cenário preocupante. Além de
prejudicar carreiras individuais, o preconceito por idade afeta diretamente a
cultura organizacional e reduz o potencial de produtividade das empresas.
Preconceito por idade desafia empresas e
exige novas práticas
Para reverter esse quadro, algumas organizações vêm
adotando medidas específicas. Programas de inclusão de profissionais com mais
de 50 anos têm ganhado força e promovem o intercâmbio entre diferentes
gerações.
Essas ações incentivam a troca de experiências e
demonstram que maturidade pode ser um diferencial estratégico. Além disso,
treinamentos para equipes de recrutamento têm ajudado a reduzir decisões
baseadas em estereótipos.
Especialistas explicam que o etarismo ocorre com
frequência por causa de julgamentos automáticos. Muitos gestores tendem a
selecionar candidatos que refletem suas próprias trajetórias profissionais
passadas.
No entanto, empresas que reconhecem a importância da
diversidade geracional relatam ambientes mais inovadores, colaborativos e
produtivos. A inclusão de profissionais mais velhos, portanto, não apenas
corrige uma injustiça, mas também fortalece a performance organizacional.
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