Com o objetivo de formar professores para promover
práticas pedagógicas inclusivas e atender às necessidades específicas de cada
estudante, o Governo Federal, por meio do Ministério da Educação (MEC), deu
início ao curso de aperfeiçoamento em Educação Especial na Perspectiva da
Educação Inclusiva.
Realizado a distância, o curso tem 120 horas e o lançamento, realizado na
terça-feira (15/4), foi marcado por um webinário, que reuniu nomes da área da
educação inclusiva e foi transmitido pelo Canal do MEC no YouTube.
O MEC e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
vão ofertar 1,2 milhão de vagas para o curso de Educação Especial na Perspectiva
da Educação Inclusiva até 2026. Os interessados podem acessar a página da
Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva.
Participam da iniciativa 50 instituições públicas de ensino superior de todas
as regiões do país. Além da formação, são oferecidos outros cursos via Rede
Nacional de Formação Continuada dos Profissionais do Magistério
da Educação Básica Pública (Renafor). No ano passado, foram ofertados 77
cursos (50 para professores e 27 para gestores), com mais de 30 mil vagas.
QUATRO MÓDULOS – O curso será ofertado na modalidade a distância do
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) da Capes. A carga horária de 120 horas
está distribuída entre quatro módulos:
- Direitos
Humanos, Diversidade e Educação Inclusiva;
- Desenvolvimento
Humano, Ensino e Aprendizagem na Perspectiva da Educação Inclusiva;
- Currículo,
Tecnologias e Práticas Pedagógicas Inclusivas;
- Práticas,
Recursos e Materiais Pedagógicos Inclusivos na Escola.
MARCO HISTÓRICO – Durante o webinário de lançamento do curso, o
diretor de Educação a Distância da Capes, Antonio Amorim; os professores e
consultores da Capes, Márcia Pletsch e Klaus Schlunzen; e o diretor de
Políticas de Educação Especial da Secretaria de Educação Continuada,
Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi) do
Ministério da Educação, Alexandre Mapurunga, apresentaram as ferramentas da
plataforma Ambiente Virtual Colaborativo de Aprendizagem (Avacapes). “Esse é um
momento marcante e histórico, porque se trata do maior programa de formação continuada
já desenvolvido no que concerne à educação inclusiva. O curso marca o
compromisso ético, político e pedagógico com a justiça social e com o direito
inalienável à educação de todos, assumida pelo MEC”, destacou Mapurunga.
RELEVÂNCIA SOCIAL –
Antonio Amorim destacou que o curso foi muito esperado pela Capes e que se
trata de uma temática com relevância social, educativa, emergente e urgente.
“Todo o curso foi organizado com articulação de grupos de pesquisa e programas
de pós-graduação que trabalham com essa temática, por toda a vinculação
sociocultural e por imaginar um mundo em que as diferenças sejam afirmadas com
todas as suas potencialidades”, completou.
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