Fazendo duras críticas a governadora Fátima Bezerra
(PT) pelo não pagamento do convênio que o estado mantém com o Hospital Infantil
Varela Santiago, o vice-presidente da Assembleia Legislativa, deputado Tomba
Farias (PSDB), conclamou os demais deputados a destinarem para a instituição de
saúde recursos provenientes de emenda Parlamentar para 2025.
“Vai chegar agora o final do ano e nós temos as
nossas emendas. Defendo que cada deputado faça a sua parte e não esqueça do
Varela Santiago, que socorre as nossas crianças”, ressaltou.
Segundo ele, a governadora Fátima Bezerra não honrou
o pagamento das parcelas do convênio que tem um valor global de R$ 2,5 milhões,
que foi dividido em 8 parcelas de R$ 312.500,00, referente ao ano de 2023.
“A governadora, no entanto, pagou apenas 3 parcelas,
restando 5 em aberto, o que gera um débito de R$ 1.562.500,00. Desde junho o
Varela solicita sem sucesso a quitação da dívida”, destacou.
O parlamentar sugeriu ainda que os demais deputados
se unissem para cobrar do governo o pagamento do convênio e criticou o direção
nacional do PT por defender o envio de recursos do Brasil para Cuba. “Enquanto
isso, no Rio Grande do Norte faltam recursos para o Varela Santiago, e as
nossas crianças ficam aqui passando maus momentos e muitas dificuldades”,
ressaltou.
CAERN
O deputado acusou ainda a Caern de trabalhar para
acabar o turismo da cidade de Santa Cruz, assim como a geração de emprego e
renda. Segundo ele, o município vem sofrendo há semanas com a falta de água, já
que o órgão do governo não manda água suficiente para o abastecimento da
população.
“O problema da água em Santa Cruz é muito grave, não
tem água em nenhum dos bairros, há cerca de 40 dias. Mesmo assim, antes das
eleições, o presidente da CAERN (Roberto Linhares) usou a rádio da oposição
para dizer que a água enviada para Santa Cruz é suficiente para abastecer a
cidade. Ele disse que era irresponsabilidade do SAAE, que é quem distribui a
água. Mas não é verdade. A água que está chegando nas torneiras é apenas 169
metros cúbicos, quando deveria ser 240, há vinte anos”, explica.
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