domingo, 3 de março de 2024

Redução na taxa de assassinatos de mulheres tem sido mais lenta no RN

 


Tribuna do Norte

Contextos de violência, vulnerabilidade social, ausência de autonomia financeira e gargalos nas políticas públicas integram uma estrutura que vitimiza e alimenta as estatísticas de assassinatos contra mulheres. Em 10 anos, o Rio Grande teve a terceira menor taxa de redução de homicídios contra esse público entre os 17 estados do país que apresentaram queda no índice.

Em 10 estados, os números subiram A taxa de assassinatos caiu 14,2% no Rio Grande do Norte, saindo de 4,4 para 3,8 crimes a cada 100 mil habitantes, sendo maior apenas que a diminuição do Maranhão (-6,3%) e Pernambuco (-11,5%). O índice está abaixo, ainda, da média nacional de -19,7%. Os dados são referentes ao período de 2011 a 2021 e foram divulgados na edição do Atlas da Violência 2023.

Na última semana, mais um caso de feminicídio foi registrado no RN. A advogada Andreia Teixeira foi assassinada a tiros em Nova Parnamirim. Lenivaldo César de Castro, seu namorado, também foi morto. O suspeito, Emerson Carlos, cometeu suicídio na última sexta-feira após ser cercado pela polícia.

De acordo com a família de Andreia, Emerson era ex-companheiro da advogada e não aceitava o fim do relacionamento. “Minha mãe se sentia ameaçada por ele. Ela já vinha conversando comigo. A gente estava tentando estudar algum tipo de providência”, disse Ronald Teixeira, filho de Andreia.

 

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