Folha de S. Paulo
Belém, capital do Pará e cidade-sede da COP30, a
conferência da ONU sobre mudanças climáticas a ser realizada em 2025, ocupa a
décima posição entre as capitais com maiores percentuais da população vivendo
sob esgotamento sanitário inadequado. A situação de saneamento precário é
realidade em diversos municípios do Norte e do Nordeste.
São 212.370 os habitantes de Belém que vivem com
esgotamento sanitário inadequado, segundo os novos dados do Censo Demográfico
2022 divulgados na última sexta-feira (23) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística).
Procurada, a Prefeitura de Belém não retornou até a
publicação. O governo do Pará, por sua vez, cita novos investimentos e obras
para melhoria dos serviços.
O número representa pouco mais de 16% da população
da capital do Pará, que, em 2025, deve receber líderes políticos e da sociedade
civil de todo mundo para mais uma conferência da ONU que busca frear a
catástrofe climática —cada vez mais palpável nos eventos extremos que já
ocorrem em partes do mundo.
O “inadequado”, na nomenclatura do Censo, diz
respeito a esgotamentos por meio de fossas rudimentares ou buracos, valas,
rios, lagos, córregos e outras formas diversas. A classificação também é usada
para domicílios nos quais não há banheiro nem sanitário.
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