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O Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte
(Sinmed/RN), realizou nesse sábado (22), assembleia com os médicos clínicos do
Hospital Regional Tarcísio Maia, que atuam dos setores de pronto-socorro,
núcleo de regulação e enfermarias de evolução, para discutirem sobre a situação
dos atrasos salariais, que já somam quase 6 meses.
O usual dos contratos com o Estado é que esses atrasos acumulem por, no máximo,
3 meses. De acordo com os médicos, o último pagamento realizado pelo Governo do
Estado foi efetivado em janeiro deste ano, mas segundo as normas do contrato,
que visa atraso de 90 dias, a parcela de abril já deveria ser quitada até o
final do mês de julho.
A insatisfação com os atrasos mobilizou uma assembleia em caráter
extraordinário e em votação decidiu-se, por unanimidade, a paralisação a partir
do dia 1 de agosto, caso o pagamento referente aos meses de fevereiro, março e
abril não sejam quitados até o dia 30 de julho, tornando a situação considerada
regular para a prestação do serviço.
O Hospital Regional Tarcísio Maia é referência no sistema de urgência e
emergência de Mossoró. Recebe pacientes regulados para internamentos e também é
porta aberta para outras cidades do Alto Oeste e possui uma Unidade de Terapia
Intensiva (UTI) com 20 leitos. É composto por boa parte de profissionais
terceirizados, havendo um pequeno número de concursados.
O presidente do Sinmed RN, Geraldo Ferreira, se posicionou sobre a situação: “o
sindicato entende que o encaminhamento para a solução do problema de RH no
hospital passa necessariamente pela realização de um concurso, onde os
profissionais possam ser contratados e não trabalhem de forma precarizada. E
para complemento das escalas, profissionais que não tenham contratos via
concurso, recebam seus pagamentos em dia, conforme é celebrado nos contratos
que regulam essa prestação de serviço. Os atrasos constantes além do limite que
sucedem em Mossoró são inaceitáveis”, exprimiu.
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