Metrópoles
O desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do
Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) Sebastião Coelho disse que “a
solução será prender Alexandre de Moraes” por “cometer
crimes” ao tomar decisões no âmbito do Inquérito das Fake News e em
relação às manifestações contra a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
para a Presidência da República.
Sebastião Coelho falou sobre a possibilidade de as
Forças Armadas prenderem Alexandre de Moraes. Ele fez discurso no domingo
(20/11), em cima de um trio elétrico, na manifestação em frente ao
Quartel-General do Exército, em Brasília.
“A solução será prender Alexandre de Moraes. E eu
dou a base legal para isso: temos de fazer tudo de acordo com a Constituição e
com as leis. O senhor ministro Alexandre de Moraes, há muito, não respeita a
Constituição”, afirmou.
O desembargador deixou a magistratura no último dia
16 de setembro, após 30 anos e 11 meses no TJDFT. Além do cargo de
desembargador na Corte, ele atuava como vice-presidente do Tribunal Regional
Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF).
Em frente ao QG do Exército, onde cidadãos
insatisfeitos com a eleição de Lula (PT) estão desde o dia 30 de outubro,
Sebastião Coelho disse que “80% dos juízes e juízas do brasil, de primeira e
segunda instâncias, não estão de acordo com o que está fazendo o Supremo
Tribunal Federal”.
Segundo o desembargador aposentado, qualquer cidadão
poderia prender Alexandre de Moraes por estar em “flagrante delito”, mas
não devem fazer isso por ausência de “força necessária para fazer cumprir a
ordem”.
Sebastião Coelho disse que quem deveria tomar
providência é o Senado Federal, mas, como não o faz, “resta ao presidente da
República convocar as Forças Armadas para efetuar a prisão de Alexandre de
Moraes”.
“O Código Penal, em seu artigo 29, estabelece que
quem, de qualquer modo, concorre para o crime está sujeito às mesmas penas.
Assim, se algum dos ministros do Supremo Tribunal Federal der habeas corpus
para Alexandre de Moraes, ele também poderá ser preso. Vai fechar o Supremo?
Não. Convocam-se os ministros do STJ [Superior Tribunal de Justiça] para
substituir, até que tudo se normalize”, argumentou.
Questionado se eventual convocação das Forças
Armadas para prender um ministro do STF não abriria brecha para outras prisões
sem o devido processo penal, o desembargador aposentado respondeu: “Esse é
um medo que ocorre na cabeça das pessoas. É natural, porque o país viveu um
período sob comando das Forças Armadas, mas a questão é pontual. Se tirar o
ministro, vai fechar o Supremo? Não. Afasta-se o Alexandre de Moraes,
convoca-se um ministro do STJ até que o Senado delibere o que vai fazer com
Alexandre [de Moraes] ou com os outros que perderam completamente a condição de
julgador. Se fosse um juiz de primeiro grau, estava há muito tempo afastado da
função e respondendo a processo na corregedoria e no CNJ [Conselho Nacional de
Justiça]. Essa é a realidade. Infelizmente”.
O nobre ex-desembargador vive em um mundo paralelo, aceita que dói menos, como um vereador de Tangará que espalha Fake News sobre vacina, não sei como o povo vota em um desqualificado desse.
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