Há cerca de três anos, Diogo Castro, 42, decidiu
tomar as rédeas da propriedade herdada do avô Firmino Gomes de Castro, no
município de Jaçanã, distante cerca de 160 km de Natal.
Ele e o pai Jeremias deram início a um novo ciclo e
uma nova marca, que recebeu o nome de Café Jaçanã. O pó torrado e moído em
processo artesanal já está no mercado e se enquadra nas características dos
produtos potiguares que serão beneficiados com o selo SAF-RN, que identifica o
produto como oriundo da agricultura familiar, conforme Lei Estadual Nº
11.007/21, e dá isenção de ICMS a quem compra para revender.
Além dos dois mil pés de café, plantados pelo
patriarca da família em 1981, foram plantados recentemente oito mil pés de café
Catuaí vermelho e amarelo, subespécies do café Arábica, que é 100% brasileiro e
um dos mais apreciados no mundo.
Firmino, industrial falecido em 1986, fez seu nome
como proprietário do Café Rio Grande (cujo ponto comercial era no bairro do
Alecrim, na capital potiguar), de produção e torrefação próprias. A propriedade
tem aproximadamente 18 hectares e é situada na localidade denominada Sítio
Flores.
Diogo e a companheira Izaura Iduíno consideram que
chegaram ao ponto de assumir uma vida camponesa. “Temos total interesse em
passar nossa experiência para quem tiver curiosidade em produzir café 100%
arábica”, reforçou. Nesta semana, o representante do Café Jaçanã participou de
uma imersão na região cafeeira da Bahia, junto com técnicos do Instituto de
Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER-RN)

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