Do Território Livre
Quem leu o Mandado de Busca e apreensão da Operação
Lectus II deflagrada hoje pela Polícia Federal e autorizada pelo
juiz Mario Jambo, da 2ª Vara Federal do RN, nesta
segunda-feira,19, observou que não houve nenhum mandado contra o prefeito ou
ex-prefeitos de São Gonçalo do Amarante.
O foco atual foi a Secretaria de Saúde do Município
na figura do Secretário Jalmir Simões da Costa, que é o
responsável pela pasta desde a Administração de Jaime Calado.
O objeto da investigação diz respeito a dispensa de
licitação para contratação da construtora MA Engenharia para
construção de 20 leitos clínicos para o Hospital de Campanha na cidade.
Ao longo da pandemia de Covid 19, contratos com
dispensa de licitação e suposto direcionamento nos anos de 2020 e 2021, que
somam R$ 3.531.800,00.
Segundo o Ministério Público do Estado,
identificou-se pagamento de vantagem indevida a gestor do município, que se
valeu de terceiro para receber a quantia suspeita.
No processo, há interceptações telefônicas e
comprovantes dessas suspeitas transferências bancárias para justificar o pedido
de busca e apreensão.
BUSCA E APREENSÃO NEGADA NA PREFEITURA
O juiz não autorizou a busca e apreensão no prédio
da Prefeitura e justificou para “que não haja extensão desnecessária da
diligência, a busca deve ser cumprida especificamente nas dependências da
referida Secretaria”.

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