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Com cerca de 4 milhões de hectares destruídos pelo fogo,
ou mais de um quarto do bioma distribuído entre os estados de Mato Grosso do
Sul e de Mato Grosso, o Pantanal segue com focos de incêndio mesmo depois das
primeiras chuvas da temporada. Na linha de frente do combate às chamas, os
brigadistas do Prevfogo do Ibama recebem um salário mínimo, têm contrato
temporário de apenas seis meses e às vezes trabalham até 12 horas por dia.
“Os brigadistas do Prevfogo são muito bons, bem
preparados e dedicados. Eles enfrentam os incêndios e enfrentam mesmo. Mas tem
que ter um sentido de permanência. Esse pessoal que fez tudo isso agora daqui a
pouco está demitido, não tem mais essa fonte de renda. E se tivessem sido
colocados para agir antes, talvez o desastre não tivesse sido tão grande”,
disse o biólogo Alcides Faria, que há mais de 30 anos fundou a Ecoa (Ecologia e
Ação), uma das principais organizações não governamentais do MS, na qual é
diretor-executivo.

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