A arrecadação do Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços (ICMS) no Rio Grande do Norte apresentou crescimento de
20% em agosto, na comparação com o mesmo mês do ano passado. O volume recolhido
foi de R$ 504 milhões frente aos R$ 495 milhões arrecadados em agosto de 2019.
Em relação a julho, chegou a quase 20%. Esse foi o melhor resultado desde o
início da pandemia, em março.
Para o governo, a alta indica uma volta gradual das
atividades econômicas do estado, mas isso não foi suficiente para que fazer a
arrecadação total do estado chegar aos patamares antes de antes da crise
provocada pelo coronavírus.
A arrecadação total ficou 1,3% menor que em agosto de
2019, com um total recolhido de R$ 535 milhões. Quando comparados os meses de
julho e agosto de 2020, o RN registra um incremento de 11,8% nessa arrecadação
total.
O aumento no recolhimento do ICMS, que é a principal
fonte da máquina pública estadual, foi beneficiado principalmente pelo
desempenho do atacado e do varejo, que tiveram crescimentos de 26,1% e 11,7%,
respectivamente, no comparativo com agosto de 2019. Em relação à julho deste
ano, os maiores crescimentos foram nos setores de energia elétrica, que cresceu
43%, e na indústria, com um aumento de 34%.
Os dados são da 11ª edição do Boletim de Atividade
Econômica, produzido mensalmente pela Secretaria Estadual de Tributação
(SET-RN). O informativo com os dados da arrecadação de ICMS foi divulgado nesta
segunda-feira (14).
“Iniciamos a retomada das atividades econômicas no
momento oportuno, em que os indicadores sanitários estavam melhorando. Com isso,
os indicadores econômicos começaram a subir, permitindo uma recuperação mais
rápida da economia do quem tínhamos projetado no início do crise”, analisa o
secretário de Tributação, Carlos Eduardo Xavier.
As empresas do Rio Grande do Norte atingiram em agosto
um volume médio diário de negociações de R$ 313,1 milhões, com uma emissão
diária de 919 mil documentos fiscais por dia. No mês anterior, esse valor foi
de R$ 290,4 milhões e a média de emissões de 873 mil emissões de notas fiscais
por dia.
No dia 19 de agosto, o secretário de Planejamento,
Aldemir Freire, previu, com base na arrecadação da primeira quinzena, um
aumento na arrecadação em agosto, após cinco meses de queda.
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