A âncora Adriana Araújo
protagonizou um dos momentos mais fortes do Band Notícias ao fazer um desabafo
emocionado sobre a escalada da violência contra mulheres no Brasil.
Visivelmente abalada, a jornalista reagiu às reportagens sobre as tentativas de
feminicídio contra Tainara e Evelyn, lembrando que a cada dia 15 mulheres são
vítimas de violência extrema — sendo que quatro acabam mortas.
Em tom firme, Adriana
destacou que as sobreviventes carregam traumas irreparáveis.
“São as que escapam por um
triz, as que vão seguir destroçadas com uma dor tão profunda que nada apaga”,
lamentou.
A jornalista questionou
quantas tragédias ainda serão necessárias para que o país acorde para o
problema:
“Que palavra falta eu
dizer? Que apelo falta as mulheres fazerem para que a polícia, a justiça, para
que o país acorde e dê um basta nessa chacina?”
Ela classificou os
feminicídios como uma “chacina diária” e denunciou a sensação de impunidade que
favorece os agressores.
“Para eles, uma mulher
morta ou mutilada é um prêmio”, afirmou.
O momento mais repercutido
do discurso foi quando Adriana defendeu punição severa para feminicidas,
citando a penitenciária de Tremembé, conhecida por abrigar criminosos de alta
periculosidade e casos de grande comoção nacional.
“Enquanto não existir uma
Tremembé para feminicidas, enquanto eles não apodrecerem atrás das grades, eles
são os vitoriosos”, declarou.
Emocionada, ela concluiu
ressaltando que a dor de cada vítima atinge todas as mulheres:
“A dor de uma mulher
mutilada dói em todas nós.”
O desabafo viralizou nas
redes sociais e reacendeu discussões sobre endurecimento de penas, políticas de
proteção e a urgência de medidas eficazes de combate ao feminicídio no Brasil.

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