A Polícia Federal apontou que Pedro Alves Corrêa
Netto, secretário de Inovação do Ministério da Agricultura do governo Lula,
recebeu mais de R$ 1 milhão em propina entre 2022 e 2024. O dinheiro vinha do
esquema bilionário que drenou recursos do INSS e foi revelado na nova fase da
Operação Sem Desconto, autorizada pelo ministro André Mendonça, do STF, que
determinou tornozeleira eletrônica para o servidor.
Segundo a PF, a propina era repassada por Cícero
Marcelino, operador da Conafer, entidade que recebeu R$ 708 milhões do INSS,
mas desviou R$ 640 milhões para empresas de fachada.
Em troca, Pedro Alves teria ajudado a favorecer
interesses do grupo dentro do Ministério da Agricultura e até influenciado
projetos na Frente Parlamentar do Empreendedorismo Rural.
Os repasses foram feitos por empresas ligadas ao
operador, como Santos Consultoria, To Hire Cars, Agropecuária PKST e Solution
Serviços. O Ministério da Agricultura e a defesa do secretário ainda não se
manifestaram.

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