A esposa do Papangu do Porsche disse que ele é
"rico e tem 300 funcionários", para justificar que ele não é liso. O
sujeito resolveu ir para um dos bares mais movimentados da cidade e estacionar
em cima de uma faixa de pedestre, atrapalhando até o funcionamento do
estabelecimento, já que os garçons usam a faixa para servir os clientes que
ficam no canteiro.
O carro, segundo a esposa do Papangu, foi guinchado
porque ele é dono de uma empresa de guincho. Oi? Ele quis mostrar que tem
porsche e caminhão, se brincar ficou até orgulhoso de aparecer.
O casal, a esposa valente e o Papangu, já tiveram
problemas em outro restaurante da cidade, agrediram uma funcionária, foram
condenados a pagar R$ 8 mil.
Tem quem saiu em "defesa" do dono do
Porsche. É normalizar infração de trânsito, a vontade louca de aparecer e ainda
valorizar desculpas esfarrapadas. Essa é a questão, em vez de tentar estacionar
o carro de forma correta ou depois tirar de forma discreta, quis fazer do
episódio um evento e aí aparece um monte de coisas processos, até histórias de
ex-cônjuge.
Em relação a ser um porsche, é claro que se tivesse
sido um Gol não teria repercussão nenhuma. Ter um porsche é justamente buscar o
protagonismo. A marca agrega e também acaba sendo uma referência. Teve gente
que discutiu até a cor do carro, realmente vermelho é muito maracatu. Isso faz
parte da relevância da marca. O que acaba levando a crer, até para ter dinheiro
tem que saber ter classe, não adianta ter 300 funcionários, empresa de guincho
e se comportar como um beradeiro.
Aos fãs do Papangu, parabéns! Sigam o exemplo.
Transformem em moda parar nas faixas de pedestres e sair triunfante de guincho
próprio.
Blog do Gustavo Negreiros
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