A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF)
decidiu nesta terça-feira (3) tornar o senador Renan Calheiros (MDB-AL) réu
pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
A decisão foi tomada porque a Turma aceitou uma
denúncia oferecida pela Procuradoria Geral da República (PGR) contra o senador
em um processo relacionado à Operação Lava Jato. Está é a primeira vez que o
parlamentar vira réu na Lava Jato.
A aceitação da denúncia não representa condenação.
Agora, será aberta uma ação penal para apurar as acusações. O senador ainda
terá de ser julgado, podendo ser absolvido ou condenado.
A defesa de Renan nega os crimes apontados pela PGR.
Luís Henrique Machado, advogado do senador, afirma que o parlamentar é alvo de
perseguição.
“Nos três capítulos da denúncia que transcrevemos,
Sérgio Machado não se lembra de ter pedido propina à NM Engenharia. Ou seja, o
próprio Sérgio Machado não se lembra, e agora o MP vir apresentar denúncia é
deixar a defesa pasma. A PF é peremptória ao dizer que não há elementos para
sustentar a denúncia”, afirmou Luís Henrique Machado.
Sergio Machado a quem o advogado se refere é o
ex-presidente da Transpetro, subsidiária da Petrobras.
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