domingo, 20 de julho de 2025

Na mira de Trump, 25 de Março congrega máfia chinesa, milícia e PCC



Na mira de uma investigação do presidente norte-americano Donald Trump, a região da rua 25 de Março (centro de SP) e o Brás enfrentam problemas que vão além da pirataria, motivo de tensão entre Brasil e Estados Unidos. Investigações mostram o local como cenário da atuação de grupos como máfia chinesa, PCC e milícia.

A notícia é do Portal Metrópoles. As ruas dos centros comerciais foram citadas em investigação contra o Brasil iniciada pelo Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos (USTR). A região da 25 de Março entrou na lista como um dos maiores mercados de pirataria e produtos falsificados do mundo.

Segundo o texto, o local abrange sete mercados notórios espalhados pelas regiões do Centro Histórico de São Paulo, da Santa Ifigênia e do Brás. São eles: o Shopping 25 de Março, a Galeria Pagé, a Santa Ifigênia, o Shopping Tupan, o Shopping Korai, a Feira da Madrugada e a Nova Feira da Madrugada. A investigação comercial norte-americana, anunciada após a iniciativa de taxar produtos brasileiros em 50%, visa esmiuçar práticas comerciais “desleais” do Brasil em relação aos Estados Unidos – o que seriam, neste caso, a pirataria e as violações de direitos autorais.

Além de serem conhecidos pela venda de produtos piratas, os polos de compras da capital paulista são permeados por ações de quadrilhas. A grande quantidade de dinheiro que circula pelas regiões da 25 de Março e do Brás virou um atrativo para grupos que praticam lavagem de dinheiro, contrabando, falsificações, extorsões, sequestros e até assassinatos.

Máfia chinesa

A máfia chinesa tem atuação que vai desde a lavagem de dinheiro por meio de lojas de fachada até a extorsão de comerciantes, conforme mostrado por uma série de reportagens do Metrópoles.

Uma operação da Polícia Federal mostrou que lojas do Brás, por exemplo, eram usadas para lavar dinheiro de golpes virtuais. O esquema descrito pela investigação começava com o recrutamento de laranjas para abrir contas bancárias a serem usadas em golpes virtuais. O dinheiro arrecadado das vítimas era transferido para empresas de fachada no Brás e destinado à compra de armas pelos criminosos chineses.


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