Familiares e amigos do adolescente Ricadison Wiliam
Faria, de 16 anos, organizaram um protesto na tarde desta sexta-feira (18) na
Avenida Moema Tinoco, no bairro Potengi, Zona Norte de Natal,
para cobrar respostas sobre o desaparecimento do jovem.
Ricadison foi visto pela última vez na última
terça-feira (15), quando saiu de casa para visitar a namorada, em São
Gonçalo do Amarante, na Grande Natal.
Durante a manifestação, o trânsito foi
temporariamente bloqueado por manifestantes, que também exibiram cartazes e
fizeram apelos por justiça, chamando a atenção de motoristas e moradores da
região.
A mãe do adolescente, a dona de casa Kathiane
Farias, participou do protesto e, emocionada, relatou o sofrimento vivido pela
família nos últimos dias.
Segundo familiares, Ricadison não possui celular
próprio. Ele utilizava o telefone da mãe para se comunicar com a namorada.
Um print da última conversa entre os dois mostra que
o encontro na casa da jovem foi combinado entre 18h e 21h.
Em um dos trechos, a adolescente afirma que o pai
não estaria em casa. Na sequência, no entanto, ela envia outra mensagem
dizendo: "Pai vai ver o endereço, ele que pede pra mim".
Mais tarde, às 22h41, a mãe de Ricadison tenta
entrar em contato com o filho por mensagem e ligação, sem sucesso. Desde então,
o jovem não foi mais visto e não fez nenhum tipo de contato.
"Até então eu não tenho nenhuma
notícia, eu não tenho nenhuma pista de onde possa ser que meu filho esteja. Meu
filho ele não era envolvido com nada e não tava devendo nada a ninguém, então
assim, a gente não tem nenhuma suspeita", relatou a mulher.
Amigo do adolescente, o tosador de animais Rafael
Tavares conta que o jovem era estudioso e gostava de praia.
"Um rapaz tranquilo, brincalhão, gostava muito
de de estar ali na frente de casa conversando comigo. Não tinha nenhum
envolvimento com nada, a mãe nunca teve problema com ele em relação de
delegacia, nada. Estudioso, um rapaz que gostava muito de ir para a
praia", conta o amigo.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública e da
Defesa Social do Rio Grande do Norte (Sesed) informou que o caso foi priorizado
e é investigado pelo Núcleo de Investigação sobre Pessoas Desaparecidas,
subordinado à Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia
Civil.
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