Por Cláudio Humberto
Ágil para convocar nesta sexta (18) sessão da 1ª
Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que referendou a tornozeleira
eletrônica imposta ao ex-presidente Jair Bolsonaro, o ministro Cristiano Zanin,
que preside o colegiado, defendeu que o Estado não poderia obrigar Lula,
condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, a usar o aparelho. Em 2019,
ainda advogado do petista, Zanin declarou à Folha: “Na minha visão, Lula tem o
direito de recusar a usar tornozeleira”.
Coisa indigna
Zanin chegou a dizer que Lula considerava a
tornozeleira “negativa para a dignidade” e, portanto, não poderia ser obrigado
a usar.
Antes era humilhação
Como advogado de Lula, Zanin dizia que o uso da
tornozeleira era uma tentativa dos procuradores de “impor uma nova humilhação”
ao petista.
Vapt-vupt
Na 1ª Turma, o agora ministro Zanin se apressou para
votar apoiando a medida contra Bolsonaro. Precisou de pouco tempo até registrar
o voto.
Descondenado
No caso de Bolsonaro, o processo mira seu filho
Eduardo. Com Lula, o condenado, foi o petista, em processo que o STF depois
jogou no lixo.
Cláudio Humberto – Diário do Poder
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