A Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou ao
Supremo Tribunal Federal (STF) a investigação sobre o possível uso de
informação cambial privilegiada. O pedido foi protocolado no sábado (19). A
suspeita surgiu após operações atípicas no mercado de câmbio brasileiro.
Segundo a AGU, as movimentações financeiras
envolveram volumes elevados e destoaram do padrão normal. Isso sugere que
alguns agentes econômicos usaram dados confidenciais para lucrar indevidamente.
A prática configura crime conhecido como insider trading.
Suspeitas se conectam ao inquérito de
Eduardo Bolsonaro
A AGU relacionou os fatos ao Inquérito 4995/DF, que
investiga Eduardo Bolsonaro (PL). O deputado federal licenciado teria
participado de articulações com o pai, Jair Bolsonaro, para pressionar o Judiciário.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirma que os dois usaram estratégias
comerciais para criar instabilidade econômica.
Além disso, a AGU destacou que as operações no
câmbio podem ter gerado lucros ilícitos. Para conter os danos, o órgão pediu que
a Procuradoria-Geral da República acione a Comissão de Valores Mobiliários
(CVM). O objetivo é que a CVM investigue e adote medidas civis e
administrativas.
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