Indiciado na semana passada pela Polícia Federal,
Jair Bolsonaro passou a adotar um discurso para o público e outro para alguns
poucos interlocutores. Mesmo tornado inelegível pelo Tribunal Superior
Eleitoral (TSE), o ex-presidente insiste para a imprensa que vai conseguir
reverter a situação e ser candidato ao Planalto novamente em 2026. Logo após o
primeiro turno das eleições municipais, Bolsonaro chegou a zombar de outros
líderes da direita e sua falta de capacidade de encher aeroportos pelo Brasil.
Privadamente, contudo, Bolsonaro já começou a
admitir o óbvio: que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, é quem
deve substituí-lo nas urnas daqui a dois
anos. Embora tenha vazado na imprensa nos últimos dias que o senador Flávio ou
o deputado federal Eduardo seriam possíveis nomes a assumir a cabeça da chapa,
o ex-presidente só pensa nos dois como opções para o Senado em Rio e São Paulo.
O que agora surpreende aliados é Bolsonaro cogitando
pela primeira vez a ex-primeira-dama Michelle como vice de Tarcísio —até
então, ele sempre admitiu a mulher apenas como candidata ao Senado, jamais na
corrida ao Planalto.
Com informações de O Globo
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