Familiares de Anderson
Rafael Gonçalves de Souza, conhecido como “Preto”, homem que atirou contra a
cabeça do Sargento Valmir Dantas, “saiu da cadeia em março do corrente ano”, de
acordo com relato de uma prima sua, e “desde então passou a trabalhar
honestamente”, é o que ela diz.
Com um Revólver Cal.38 e
uma Pistola 9mm na cintura, o honesto trabalhador braçal capturava animais
soltos nas ruas da cidade de Jardim de Piranhas, segundo relatos de moradores,
já que o município faz vista grossa para o assunto, e de acordo com relatos de
alguns donos de animais, Preto estava sempre de alta, como diz na gíria.
Para a família, Preto era
honesto, bom filho e uma pessoa do bem, mas para a polícia o cidadão era
considerado de “alta periculosidade”, inclusive com participação em assaltos
pesados, isto incluindo instituições financeiras, seja bancos ou carros fortes.
Além disso, a família do jovem empreendedor, que morreu atirando para matar
policiais, diz que o município era “obrigado” a dar “oportunidade” ao
ex-presidiário, pois “tá na lei”.
Por fim, as perguntas que
ficam são as seguintes: Por quê a prefeitura escolheu esse cidadão com larga
ficha criminal para operar uma área que lida diretamente com pessoas de baixa
renda e quem pouco conhecimento intelectual? O poder público dava aval para que
andasse armado? E por quê tantos pais de família que estão desempregados em
Jardim de Piranhas foram dispensados e esse rapaz de bem foi escolhido?
Estranho, não?
Jair Sampaio
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