Já deu! Foram 60 anos de domínio no RN. Teve alguns
momentos bons, acredito até que Garibaldi Filho foi um político diferenciado.
Mas passou, tiveram todas as oportunidades. Acumularam poder e truculência.
Subjugaram o estado com seus caprichos, um exemplo foi quando Carlos Eduardo
decidiu que Natal tinha que parar de crescer para Parnamirim estourar.
Nesse tempo assistimos uma novela trágica
protagonizada por Henrique Alves. As promessas infundadas, as birras, as
perseguições, os muitos escândalos e, principalmente, a impunidade.
Carlos Eduardo é um capítulo a parte. Esse não
nasceu com um rei na barriga, é o próprio rei. Não respeita ninguém. Se acha o
dono do mundo. Soberba e prepotência acumulada em uma única pessoa. Ainda acha
que vai ser ungido a prefeito pela 5° vez.
Os Alves tem que se dedicar a outras atividades.
Exercer a medicina, o direito, a vida empresarial, literária, fazer poesias,
praticar esportes, qualquer coisa que não seja pendurados em cargos eletivos.
Não se modernizaram, pararam no tempo, são arcaicos. O mais inteligente, que
conseguia ler a sociedade e construiu o discurso que o RN precisava dos Alves
para sobreviver já morreu, era Agnelo.
Aluízio podia ter o carisma e a liderança, Garibaldi
a simpatia, mas foi Agnelo através dos veículos de comunicação da família que
fez o potiguar acreditar na necessidade de ter a família no poder. Isso passou,
até o sistema Cabugi foi para o beleleu quando a família deixou de ter poder
excessivo. Restou a história e a gente contar esse momento de trevas que
explica muito a situação atual do RN.
Para Carlos, não ser prefeito vai ser bom até para o
patrimônio. Visto que desempregado conseguiu dobrar sua fortuna nos últimos
dois anos. Os milagres produzidos apenas por políticos. O povo do RN tem que
superar o tempo do domínio dos Alves.
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