O Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) informou que a greve dos servidores federais está contando com a adesão de 360 unidades de ensino em 23 estados, incluindo o RN.
A greve aderiram à greve
deflagrada na quarta-feira (3). De acordo com o Sinasefe, no RN, aderiram
à greve 23 unidades. São elas:
- IFRN – Mossoró
- IFRN Reitoria
- IFRN Campus Apodi
- IFRN Campus Caicó
- IFRN Campus Canguaretama
- IFRN Campus Ceará-Mirim
- IFRN Campus Currais Novos
- IFRN Campus Ipanguaçu
- IFRN Campus João Câmara
- IFRN Campus Jucurutu
- IFRN Campus Lajes
- IFRN Campus Macau
- IFRN Campus Natal-Central
- IFRN Campus Natal-Centro Histórico
- IFRN Campus Natal-Zona Leste
- IFRN Campus Natal-Zona Norte
- IFRN Campus Nova Cruz
- IFRN Campus Parelhas
- IFRN Campus Parnamirim
- IFRN Campus Pau dos Ferros
- IFRN Campus Santa Cruz
- IFRN Campus São Gonçalo do Amarante
- IFRN Campus São Paulo do Potengi
O movimento paredista
abrange tanto o quadro técnico-administrativo como docentes da rede federal em
pelo menos 23 estados. Inicialmente, a expectativa do sindicato era adesão de
230 unidades de ensino. Há, entre as entidades que registraram adesões,
instituições de ensino ligadas ao Ministério da Defesa. A lista completa
foi divulgada no site do Sinasefe.
Além de uma recomposição
salarial que varia de 22,71% a 34,32%, dependendo da categoria, os servidores
pedem também reestruturação das carreiras da área técnico-administrativa e de
docentes; a revogação de “todas as normas que prejudicam a educação federal
aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro”; bem como a recomposição do orçamento
e o reajuste imediato dos auxílios e bolsas dos estudantes.
Aprovada durante rodadas
de assembleias realizadas desde o dia 18 de março, em 29 seções sindicais, a
greve será nacional e por tempo indeterminado, conforme informa, no dia 28 de
março, documento protocolado junto aos ministérios da Gestão e da Inovação em
Serviços Públicos, da Defesa e da Educação, e ao Conselho Nacional das
Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica
(Conif).
Contatado pela Agência
Brasil, o Ministério da Gestão informou que, em 2023, viabilizou, a partir de
negociação com as entidades representativas dos servidores federais, reajuste
linear de 9% para todos os servidores, além do aumento de 43,6% no auxílio-alimentação.
“Esse foi o primeiro
acordo para reajustes fechado entre o governo e servidores em oito anos”,
destacou a pasta, ao acrescentar que, no segundo semestre de 2023, iniciou
debate sobre reajuste para o ano de 2024.
Ainda de acordo com o
ministério, como parte desse processo foram abertas mesas específicas para
tratar de algumas carreiras.
“A recomposição da força
de trabalho na Administração Pública Federal, para recuperar a capacidade de
atuação do governo para a execução de políticas públicas, é pauta prioritária
do Ministério da Gestão, que vem atuando dentro do possível e dos limites
orçamentários para atender às demandas dos órgãos e entidades do Executivo
Federal”, informou o ministério.
No caso específico da
carreira de técnicos-administrativos educacionais, os ministérios da Gestão e
da Educação criaram grupo de trabalho para tratar da reestruturação do plano
para cargos técnico-administrativos em educação.
No dia 27 de março, o
relatório final do grupo foi entregue à ministra de gestão do Ministério da
Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, para servir de “insumo”
para a proposta de reestruturação de carreira que será apresentada na mesa de
negociação.
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