O traficante
Joel Rodrigues da Silva, conhecido como Joel do Mosquito, assassinado dentro da Cadeia Pública de
Natal no dia 10 de outubro de 2015, ofereceu R$ 1 milhão para não ser
morto. A oferta do dinheiro foi feita durante uma teleconferência realizada dentro
da cela onde Joel foi morto. Sete detentos foram indiciados pelo homicídio. As
informações foram divulgadas nesta sexta-feira (3) pela Polícia Civil.
A
investigação foi feita pela Divisão de Homicídios e de Proteção à Pessoa
(DHPP), em conjunto com a Força Nacional. Joel era considerado um dos líderes
da facção criminosa PCC no Rio Grande do Norte. Já os sete indiciados, foram
apontados como membros do Sindicato do Crime do RN.
"Após
ser preso na operação Citronela do
Ministério Público do estado, o traficante foi encaminhado para a cadeia. Três
detentos que estavam dentro da unidade ligaram para outros quatro detentos que
estavam em outras unidades. Os sete presos, que fazem parte da facção criminosa
Sindicato do Crime do RN, realizaram um 'julgamento virtual' de Joel, que
ofereceu a quantia para não morrer”, detalhou o delegado Odair José Soares, da
Força Nacional .
Líder de tráfico
Comandante
do tráfico de drogas na comunidade Mosquito, Joel Rodrigues da Silva, conhecido
como Joel do Mosquito, tinha automóveis de luxo, apartamentos, terrenos em
praias, uma empreiteira e duas clínicas de estética no estado. Ao todo, o patrimônio somou R$ 2 milhões.
Depois do
assassinato, fotografias do preso morto se espalharam pelas redes sociais. As
imagens mostravam Joel sendo estrangulado.
Joel foi
preso no dia 25 de setembro de 2015 durante a operação Citronela, do Ministério
Público do estado, cujo objetivo foi desarticular uma organização criminosa
dedicada ao tráfico de drogas e à lavagem de dinheiro em Natal.
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