O oficial
nomeado para comandar a equipe da Lei Seca no Rio Grande do Norte responde na
Justiça Estadual a um processo por improbidade administrativa que teria sido
cometida dentro da Polícia Militar. Segundo consta nos autos, o tenente-coronel
Francisco Flávio Melo dos Santos é acusado de ter desviado R$ 188.069,51 quando
era tesoureiro geral da PM, entre 2004 e 2005.
Através da
assessoria de imprensa, o Departamento de Trânsito (Detran), órgão responsável
por gerir a Lei Seca, disse que tem conhecimento da acusação sobre o oficial.
No entanto, alega que, como ele não foi sentenciado, nada o impede de assumir o
comando das operações.
Ainda de
acordo com o processo, o tenente-coronel, que à época era major, teria
falsificado a assinatura do comandante-geral da corporação para conseguir
desviar o dinheiro.
Nos autos, o
tenente-coronel Flávio dos Santos se defende, afirmando que “jamais agiu de
forma a se apropriar ou permitir que alguém se apropriasse de recursos
públicos”.
Outros
quatro homens e três mulheres são citados como envolvidos no suposto esquema
denunciado pelo Ministério Público em 2013 e acatado pela Justiça.
O processo
segue sem sentença proferida. O tenente-coronel tem 52 anos de idade e 30 de
Polícia Militar. Antes de assumir a Lei Seca nesta terça-feira (31), ele estava
à frente do Comando do Policiamento Rodoviário Estadual (CPRE).
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